A Passarela do Samba, no Anel Viário, vai se transformar no ponto de encontro dos amantes do reggae neste sábado (22) e domingo (23), quando São Luís recebe a primeira edição do Festival Ilha do Reggae. Os portões abrem às 16h, com uma maratona de shows que promete movimentar fãs do Maranhão, do Brasil e de vários países.
A proposta é ambiciosa: consolidar o Maranhão como referência mundial do ritmo jamaicano. A programação mistura artistas internacionais, grandes nomes nacionais e bandas locais que mantêm viva a tradição que fez da capital maranhense um dos redutos mais respeitados do reggae.
A Orquestra Maranhense de Reggae será responsável pela abertura. Para a produtora Margareth Diniz, a estreia do festival marca um momento simbólico: “É emocionante participar desse capítulo da nossa história. Somos a primeira e única orquestra de reggae do estado e estar aqui na largada desse festival significa muito”.
O governador Carlos Brandão também destacou o peso cultural do evento. Segundo ele, o festival celebra não só música, mas uma identidade construída ao longo de décadas: “O Maranhão tem o reggae no coração. Essa ligação com a Jamaica e a força do nosso povo tornaram esse encontro natural”.
Entre as atrações locais, a Banda Capital Roots chega com a expectativa lá em cima. “Dividir palco com tantos nomes importantes é motivo de orgulho. Vamos levar nosso melhor repertório”, comenta o músico Dilvanir Amorim.
Mais que shows: uma celebração de cultura e pertencimento
O Festival Ilha do Reggae também terá espaço para manifestações culturais e atividades paralelas. O gestor do Museu do Reggae, Ademar Danilo, adianta o clima que o público pode esperar: “Será diversão pura, com reggae de altíssima qualidade. É um momento de afirmação da nossa cultura. Além dos shows, teremos feira criativa e até tranças gratuitas”.
A realização do festival reforça a aproximação cultural e turística entre Maranhão e Jamaica. Em agosto deste ano, autoridades dos dois países firmaram um memorando de cooperação voltado para intercâmbios culturais e turismo sustentável, durante visita do ministro jamaicano Edmund Bartlett a São Luís.
Programação
Dia 22 (sábado)
Dezarie, Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Chris, Chirley Roots, Dread Silver, Orquestra Maranhense de Reggae, Amanda Black, Carlinhos Tijolada, Star Discos, Helena Mello, Léo Scartey, Raiz Tribal, Radiola Super Itamaraty, Núbia, Metralhas, Graci Roots, Radio Zion, Sherry & Sol, DJ Neturbo, Célia Sampaio, Natty Nayfson, Neto Myller, Valdeci Roots, Fellyna Roots, Wagner Roots e Filhos de Jah.
Dia 23 (domingo)
Burning Spear, KY-Mani Marley, Edson Gomes, Maneva, Tribo de Jah, Equipe de Ouro, Nando Marley, Soraya Melo, Tássila de Paula, Resistência Reggae, Wagner Roots, Gil Mafra, Carlos Mafra, Banda Guetos, Radiola Estrela do Som, Barba Branca, Emanuele Paz, Mulher Maravilha, Sandra Marley, Rose Bombom, Capital Roots, George Gomes, Sly Foxx, Honey Boy, Ronnie Green, Roberthanko, Natty Marcio, Dread Sandro, Chico do Reggae, Pedro Pedra e Norris Cole.
Grupos de dança
Ada Melo, Batan, Dayara Martins, Dennis, Brown & Sílvia, Garotinho Beleza, Maria, Antônia & Zé Luís, Negra Jane, Nilda, Coelho e Antônio Dançarino, Rosane Saint Louis e GDAM.
