À medida que dezembro se aproxima, muitas empresas aproveitam a pausa de fim de ano para revisar não apenas o funcionamento do escritório, mas também a efetividade dos processos internos e a aderência do espaço físico às necessidades dos colaboradores. Com o trabalho híbrido consolidado e novas expectativas de produtividade e convivência, o momento se tornou estratégico para avaliar o quanto o ambiente atual favorece, ou limita o desempenho das equipes.
Mais do que ajustes operacionais, o fim do ano é uma oportunidade de realizar diagnósticos profundos: entender se o escritório realmente está preparado para o volume de pessoas, se a configuração espacial atende às demandas do time, se as áreas colaborativas estão sendo utilizadas da forma planejada e se a estrutura está alinhada ao propósito da operação.
“Os escritórios mudaram de papel nos últimos anos. Hoje, eles precisam acompanhar o comportamento dos colaboradores e não o contrário. Esta época do ano convida as empresas a revisarem o que está funcionando e o que precisa ser atualizado, com base em dados reais de uso e satisfação”, afirma Nikolas Matarangas, CEO da Be In.
Entre os pontos mais relevantes dessa avaliação estão o engajamento e a percepção dos colaboradores. Pesquisas internas de satisfação e mapeamento da jornada no escritório ajudam a identificar gargalos, como áreas subutilizadas, sobrecarga em determinados ambientes, processos de reserva falhos ou layouts que não estimulam as interações necessárias. Esses insights permitem iniciar o próximo ciclo com decisões embasadas, evitando investimentos desnecessários e priorizando mudanças que aumentem bem-estar, eficiência e alinhamento cultural.
Além disso, o momento é ideal para revisar fluxos de trabalho, rotinas de manutenção, níveis de serviço dos fornecedores, indicadores de performance das operações e a integração entre times que compartilham o espaço. O objetivo é garantir que o escritório comece o ano operando com clareza, previsibilidade e foco.
Segundo Nikolas, as empresas que fazem essa revisão anual ganham vantagem competitiva. “Quando a liderança olha para o escritório como parte viva da estratégia, fica mais fácil adaptar processos, melhorar a experiência das pessoas e reforçar a cultura. A pausa de fim de ano é perfeita para isso: organizar a casa e entrar no próximo ciclo com mais assertividade”, conclui.
