Você já ouviu falar em estudo ativo? A estratégia, que envolve interação, engajamento e esforço mental na aprendizagem, em vez de somente absorver informações passivamente, tem sido muito recomendada, pois auxilia os estudantes na absorção do conteúdo e no aumento do rendimento nas provas e avaliações. Por meio desta técnica, o estudante questiona, explica, relaciona e aplica o conteúdo de forma prática. Diferente do estudo passivo, – quando o aluno apenas lê ou ouve -, o estudo ativo obriga o cérebro a processar, organizar e recuperar informações, o que fortalece as conexões neurais.
Nos últimos anos, o estudo efetuado de maneira passiva tem sido apontado como um dos vilões da absorção de informações, visto que é uma técnica mais fácil se distrair, além de que não promove atividades de fixação. Estudar ativamente, por sua vez, promove um aprendizado significativo, permitindo que o aluno compreenda o “porquê” por trás dos conceitos, em vez de apenas memorizá-los. O autor do Sistema Anglo de Ensino, Rodney Luzio, explica que essa técnica exige maior esforço mental, ou seja, mais concentração do que a leitura passiva. Além disso, demanda mais tempo pois conta com a criação de resumos, exercícios e revisão de conteúdo, parecendo mais trabalhosa no início.
Por exigir mais, os alunos podem encarar com maior dificuldade, no entanto, há estratégias que podem facilitar e dinamizar a prática. Por isso, visando ajudar os estudantes, Luzio indica alguns dos métodos mais eficazes e dinâmicos de um estudo ativo:
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Técnica de Feynman: Consiste em explicar um conceito como se estivesse ensinando para uma criança;
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Prática de Recuperação: Lembrar informações sem olhar o material (Por exemplo, responder perguntas de memória);
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Mapas Mentais: Organizar ideias visualmente para criar conexões entre conceitos.
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Testes Práticos: Resolver questões sobre o conteúdo estudado;
- Método Cornell: Fazer anotações dividindo a folha em seções (conceitos principais, detalhes e resumo);
- Repetição Espaçada: Revisar periodicamente em intervalos crescentes de tempo;
- Aprendizagem Ativa em Grupo: Discutir o conteúdo com colegas ou ensinar para outra pessoa.
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Repetição Espaçada: Revisar periodicamente em intervalos crescentes de tempo;
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Aprendizagem Ativa em Grupo: Discutir o conteúdo com colegas ou ensinar para outra pessoa.
Como fazer um resumo de forma eficiente?De acordo com o autor do Sistema Anglo de Ensino, fazer anotações durante as aulas e, posteriormente, produzir um resumo como forma de reforçar o aprendizado consiste em uma estratégia interessante, uma vez que sintetizar o material pode transformar informação passiva em conhecimento ativo. “Também ajuda na organização mental, facilitando a recuperação da informação e é criado um recurso personalizado para futuras revisões, destacando pontos importantes para que o aluno processe o conteúdo”, reforça. -
De acordo com o autor do Sistema Anglo de Ensino, fazer anotações durante as aulas e, posteriormente, produzir um resumo como forma de reforçar o aprendizado consiste em uma estratégia interessante, uma vez que sintetizar o material pode transformar informação passiva em conhecimento ativo. “Também ajuda na organização mental, facilitando a recuperação da informação e é criado um recurso personalizado para futuras revisões, destacando pontos importantes para que o aluno processe o conteúdo”, reforça.
Para fazer resumos com maior produtividade e que ajudem na fixação do conteúdo, Rodney Luzio traz as seguintes dicas:
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Utilizar técnicas de gestão do tempo, como o método Pomodoro (25 minutos de estudo intenso + 5 minutos de pausa);
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Variar os métodos para evitar monotonia (Por exemplo, misturar prática de recuperação com mapas mentais);
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Priorizar qualidade, não quantidade, focando em estudo profundo em vez de longas horas sem foco;
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Praticar a autoexplicação em voz alta, pois falar reforça a memória;
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Fazer revisões espaçadas, em vez de revisar tudo de uma vez (prática distribuída)
