O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse em delação premiada que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte da ala mais radical em volta do ex-presidente após as eleições de 2022.
Segundo o depoimento, de agosto de 2023, os dois conversavam “constantemente” com Bolsonaro “instigando-o para dar um golpe de Estado”.
Continua após a Publicidade
O primeiro depoimento da delação de Cid foi revelado pelo jornalista Elio Gaspari, do jornal O Globo, e confirmado pela CNN.
Débora Bergamasco, na quinta-feira (23), o ex-presidente comentou sobre os filhos e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, disputarem as eleições de 2026.
Para Bolsonaro, os filhos, que parecem agradar o eleitorado da direita, são maduros e “boas opções”. Ele destacou que Eduardo Bolsonaro “tem um vasto conhecimento de mundo”.
Sobre a ex-primeira-dama, Jair Bolsonaro diz que a ida dela à posse de Trump trará uma “popularidade enorme” e brincou que seria “um bom nome, com chance de chegar” se o colocasse como ministro-chefe da Casa Civil.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de Michelle disputar a Presidência da República, Bolsonaro disse “não ter problemas” com essa possibilidade.
“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar”, afirmou Bolsonaro
Fonte:cnnbrasil